Existe um mundo que não cabe em mim, e este mundo pulsante e querendo asas , vai estar em Renatiando!

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

A COISA TA BRANCA!

Depois de tanto tempo estou de volta. Ufa…

não que tenha deixado de fazer uma coisa ou outra, mas, a vida tomou um rumo rápido. Muito rápido, e eu, bem, tenho pisado fundo no acelerador a correr, correr…

Para onde mesmo?

A inspiração me pegou estes dias, tive muita vontade de fazer uns colares e fiz!

É verão e apesar de não ser alguém completamente antenada na moda, tenho lá minhas manias para cada estação. Para este verão, se “close my eyes” (rs), imagino uma bernuda de linho branco e uma camisa de cambraia branca ou um shorts branco e uma camisa de linho branco ou um longo vestido brando ou um mini vestido branco solto e leve ou uma calça de linhão branca e uma blusa de seda branca. Ou seja, branco. Camisas e batas brancas, bernudas , shorts e calças brancas…

Mas, não é coisa de médico? Nãooooooooooooooooo, que tal combinar com estes calçados coloridos e cintos coloridos e bijus de tecido colorido???

Então, lá vai minha inspiração:






1ª FOTO: http://manequim.abril.com.br/moda/editorial/605_moda-festa-reveillon-ano-novo.shtml?page=page3

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

LEMBRANCINHAS DE CASAMENTO.

Continuando nos casamentos: vamos as lembrancinhas. Festa íntima, lembranças personalizadas….

Para cada mulher presente no casamento uma caixa de madeira revestida com tecido , fitas de gorgurão e cartõezinhos personalizados . Dentro, diferentes maneiras de deixar o ambiente cheiroso, seja através de castiçais modernosos ou delicados até espelhinhos para deixar dentro da bolsa, tudo escolhido de acordo com cada convidado.

A caixa em tecido que fiz, já era a própria lembrança. Tamanho 14cmX14cm, revestida com tecido para decoração e com o fundo em pelúcia, perfeita para guardar jóias, brincos ou qualquer coisa especial!
As fotos:

(a de estampa vermelha com uma rosa de feltro que pode ser usada como aromatizador de ambientes por isto tambem a essencia)

(a preta , com fita preta, e o cartãozinho especialmente escrito pela noiva com palavras usadas especificamente na relaçao de amizade da convidada)



( as laranjas, as minhas preferidas, com pelúcia vermelha dentro e neste caso um castiçal de pedraria dentro com velas aromáticas)



(preta com fita bege e pelúcia bege)


(esta vermelha fofinha em cima e pelúcia de estampa tigre, bem inusitada e linda!)



( caixa, lembrança e cartão)



(ambiente geral do ambiente do casamento com as caixas-lembranças estrategicamente
colocadas onde cada convidada iria sentar)


(ambiente com iluminação indireta e velas, dando o clima intimista da recepção e consequentemente das lembranças)


(esta era a minha! E tinha um coisas lindas e surpresas que a noiva-irmã me presenteou, com um cartão que me chamava de "bicudinha".... mais próximo que isto impossível!)


(lindo, chique, moderno, romantico e cheio de amor!!!!)



quarta-feira, 4 de agosto de 2010

CONVITES DE CASAMENTO.


Os casamentos estão cada vez mais lindos, sofisticados e inovadores, são meses, as vezes anos para organizar festas em detalhes mínimos e fofos. Existem as festas em que os noivos parecem ser os atores, ou homenageados por conquistas além mar, além galáxia. Não o são. Estão apenas comemorando… o amor.

São detalhes mínimos pessoais de cada noivos. Alguns querem o luxo e sofisticação, outros a exclusividade, outros sua personalidade.

Estes noivos, pessoas muito delicadas e afetuosas, me pediram os convites de casamento. Quanta honra… e de cara, me veio a mente o verso de um dos meus poetas loucos preferidos:

“Não acabarão com o amor, nem as rusgas, nem a distância. Está provado, pensado, verificado. Aqui levanto solene minha estrofe de mil dedos e faço o juramento: Amo. Firme,
fiel
e verdadeiramente.

Vladimir Maiakovski

Aí, cabeça a funcionar e mãos a obra.

Será uma festa de casamento pequena e íntima, somente para pais, irmãos e padrinhos e o clima intimista e personalizado começou com as escolhas do convite. A noiva associou a escolha de cada estampa dos papéis e com o estilo, energia e personalidade de cada convidado. Existiam vários tipos de estampa para o mesmo modelo de convite.

O papel de base, foi inusitado, papel C A GRAIN, usado para algumas técnicas de pintura e desenho. Um papel lindo, com uma textura diferente e uma cor bege que dá pinta de um papel envelhecido deixando um aspecto antigo e romântico, ou seja, vintage.

Para finalizar usamos um carimbo cera para selar, tentando produzir os documentos importantes dos tempos e lugares onde a realeza e corte eram as responsáveis por decisões importantes! Os carimbos de cera (Great Seal of the United Kingdom), foram criados na Inglaterra em 1066, usados para documentos oficiais do rei…

Assim, receber um documento com este selo de cera era sempre honroso ou temido ou esperado… O fato é que se rasga urgentemente para abrir: adrenalina dos documentos importantes, planos mirabolantes, segredos bem guardados. Ai…. que emoção!

Para quem recebeu os convites… O selo em cera A e C, símbolo de uma união de AMOR.





























terça-feira, 20 de julho de 2010

De tanto bater, meu coraçao parou......

Estou aqui, na minha hora do almoço sentada na frente do computador escrevendo. Por profissão sou cirurgiã-dentista e a anos tenho por hábito, escrever. Por algum tempo deixei a escrita de lado e não a desenvolvi, em nome do foco profissional ou sei lá do que, quase uma paralisia frente a busca do futuro, da grana, da estabilidade. Por sorte, por tropeços, por novos caminhos retomei este hábito e hoje, existem estes espaços incríveis virtuais que podemos escrever livremente , sermos lidos e ler coisas novas diariamente.


Assim, atenta e observando a vida e até meus próprios sentimentos como uma espectadora afoita por novas estórias e sensações, me sinto viva, pulsante, meu cotidiano é corrido, é stressante, é repetitivo, mas, escrevo e faço minhas artes, e isto tira qualquer tédio ou mediocridade da minha rotina.


Então, estou aqui, na minha hora do almoço. Escrevendo, poderia estar almoçando e dando uma descansada, mas, escrevo. A noite quando chego em casa, poderia descansar e dormir, não, corro para fazer meus artesanatos. E alguém pode perguntar, POR QUE? Onde isto vai te levar? O que vai lucrar com isto?


Foi esta pergunta que o amigo esqueroso do Tom, lá pelo meio do filme fez a ele, no meio da tensão enorme que ronda a vida do rapaz que agarrado na possibilidade tardia de se tornar um pianista, se angustia com a entrada da arte em sua vida, expondo a crueldade e frieza da sua vida medríocre de corretor de imóveis em Paris.


O filme “De tanto bater, meu coração parou” é intrigante, nos envolve em um choque de extremos, entre o que queremos ser, o que a nossa família nos molda a ser, entre arte e cotidiano, entre o trabalho da onde vem o nosso sustento e o que realmente nos faz sentir bem e felizes, entre o que importa e o que não tem grande importância. Ufa, e tem ainda a trilha sonora que também é feita de extremos e oscila o tempo todo entre um pop electrónico e música clássica. Tom é tenso, ansioso, trabalha no mercado imobiliário em negócios escusos, seguindo os passos do pai, um velho decadente e que mantém o controle sobre o filho usando de clássicas chantagens emocionais familiares. O extremo vem a tona quando o rapaz encontra casualmente o ex-empresário da mãe ( uma pianista famosa), que não conhecendo a atual realidade do moço, sugere para que ele faça uma audição de piano, algo extremamente distante da sua vida capitalista, dura e bruta.


E muito interessante como Tom, se liga aquela nova oportunidade, procurando estudar novamente piano todos os dias e como a música o faz desligar do cotidiano, o fazendo enojar dos amigos, do meio e das atividades ilícitas do trabalho e como o cotidiano o agarra perigosamente o pressionando de todas as formas. Vivendo nos extremos, leva um pouco da fluidez da música e arte para seu cotidiano e a ansiedade e tensão para a música, ficando a maior parte do filme nesta tensão.


A filme levanta algumas questões angustiantes. Talvez todos nós as temos quando precisamos tomar decisões importantes, aquelas que mudaram ou podiam ter mudado o rumo das nossas vidas, salienta como o curso da vida nos agarra com tentáculos firmes e como influência da formação familiar em nossas vidas, nos molda incrivelmente , sendo um contraponto entre o que somos, o que nos tornamos e o que desejamos.

No outro extremo, a questão crucial que se em algum momento da sua vida não levantou, ainda vai levantar, sobre o lugar que o trabalho-emprego e o trabalho-prazer tem em nossas vidas. Como conciliiar isto? Quando é hora de mudar, se é necessário mudar ou se uma mudança é só para mascarar uma realidade que precisa ser encarada. Quando um hobbie é apenas um hobbie ou quando ele pode ocupar o espaço do seu trabalho-sustento?


Quando o amigo pressiona Tom, que sua e fuma compulsivamente, perguntando, PARA QUE DIABOS QUER TOCAR PIANO? Ele diz tenso, trêmulo, “SINTO-ME BEM”.


Mas, não se engane. A vida não é um “happy end” assim como o filme não o é. A vida segue seu rumo, e involutariamente ou sem forças para fazer nossas vontades genuínas, as escolhas cómodas na maioria das vezes ganham e novos ciclos repetem a força da nossa formação familiar.

Intrigante. E ainda não falei da professora de piano chinesa…..

terça-feira, 13 de julho de 2010

O futuro do amor...

Gui é este menininho lindo da foto. O Gui tem 6 anos e já esta na primeira série, diz ele que gosta de estudar, mas, o ruim mesmo é levantar cedo. O Gui é assim, sabe da responsabilidade e a aceita, mas, gosta e aproveita os prazeres da vida e desde muito pequeno quando alguém participava dos prazeres e ele não, disparava: “E o Gui???”. É, Gui é assim, cobra sua parcela de felicidade. O Gui viaja em brincadeiras e histórias de aventura. Adora aviões, conhece de longe um tucano da FAB e adora entrar em um avião porque sabe o que isto significa: passeio, oba! Gosta de dinossauros, mas, não gosta quando eles vem com cara de “simpáticos” em brinquedos e andando de um lado para outro com miniaturas nas mãos ensaia aula sobre comportamento “dinossauriano” e ainda contesta o Jurassic Park dizendo que os velociraptor eram menores que o que retrata o filme. O Gui é assim! Imita o “Barbosa” da Tv Pirata, mas, diz que é “Barbosa Peidoreiro que perdeu a dentatura”, relaciona a hipnose da velha propaganda do chocolate baton (Compre batonnnnnnnnn) com o olhar terrível da Medusa. O Gui é assim… relaciona os fatos, as pessoas, os lugares, a história, o tempo. Entende o que foram as Cruzadas, porque sabe o que foi a II Guerra Mundial, gosta dos “gran finales” e adora delatar os fracassos dos outros com um “Xi, se deu mal!”. Gui, diz que gosta de rock em roll, aquela música que diz assim “1,2,3 e tatatatatatatatata” , adorou saber que Vivaldi tocou as estações do ano e conhecer os quadros de Aldemir Martins na escola o fez querer ainda mais um gatinho como animalzinho de estimação. Gui tem medo de escuro, esconde o rosto em cenas de violência na tv e estes dias ficou impressionado com a entrevista da moça que disse que não saberia viver sem voar: “Mãe, mãe, ela disse que não viveria sem voar!”

Gui é assim, diz que gosta dos ipês, dos girassóis e das rosas e que não gosta dos carros da Mitsubishi, fica sentado perto do jardim da vó com olhos enomes parados comendo folhas de hortelã e bálsamo, diz que asa folhas são azedinhas e que mata os vermes. Gui, é assim…. Já descobriu o sexo oposto vivendo um dilema por gostar da mesma menina que o melhor amigo, não come mais que o necessário, não quer mais que um treco em uma loja de brinquedos e troca quase tudo por uma boa massagem. Gui tem olhos enormes que saem faíscas, olha o tudo, senti os cheiros, é ligado nos paladares da vida, curti a vida, aproveita cada momento, cada pessoa, cada sentimento. Gui, é assim, feliz, encantador e eu o admiro.

Gui tem algo que encanta, que inebria, ele é amor…. Ele age com amor e afetividade com todos a sua volta. É pacificador e transparente, está crescendo e não o vejo usar de estratagemas para conseguir as coisas. E ele precisa? Não, o Gui é amor, tem amor, doa amor.

Quando olho para o Gui, sinto esperança, no meio de tanta descrença nas relações humanas sejam elas familiares, homem-mulher, fraternais ou até anónimas que se dão por tantos motivos diversos, mas, tão poucas e raras pelo sentimento mais importante de união, o amor.
Sim, não é romantismo besta da minha parte dizer que o amor está entrando em extinção. Tenho absoluta certeza que será artigo raro no futuro, sendo assim, quem o tiver, quem o souber dar e receber será valorizado “no mercado”.

Tá, tá, eu sei que o futuro é algo tão incerto e é difícil prever seus rumos com os olhos viciados do presente ou presos ao inconsciente coletivo da nossa geração, sendo assim, talvez o futuro substitua o amor por outra coisa qualquer que ainda não se inventou ou esteja sendo consolidado longe ou perto dos nossos olhos críticos. TALVEZ! Mas, hoje, como fazemos sem o amor, compensaremos com o que? E no futuro será o amor vendido em potes com embalagens sofisticadas desenvolvidas por famosos designs de Milão? Como? Será possível?

Quando olho para o Gui, tenho esperança no futuro. O vejo crescendo em destaque com sua inteligência contemporânea e cognitiva, com seu sentido incrível de relacionar fatos e lugares, com sua percepção ecológica, com sua ética, mas, acima de tudo o vejo como um PACIFICADOR, como alguém que poderá no seu meio ter o bem mais poderoso nos dias de hoje e raro, no futuro, o AMOR.


Gui, a tia Rê te ama e o futuro que nos aguarde!

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Pérolas Fru-Frus...

Infelizmente ou felizmente, este ano não deu tempo para sentar e desenvolver umas bijus frufrus para o inverno. Muito trabalho e ando dando prioridade para minha profissão e para um trabalho voluntário que estou fazendo.
Mas, saiu esta coisa "FRUFRUZENTA".... para presentear um dos meus amores na vida. É linda sob a pele e extremamente delicada.



Queria que meu dia tivesse 48 horas, adoro ver as peças prontas.

sábado, 19 de junho de 2010

Copa do mundo...

Fui bem "mocinha" na com a estreia do Brasil na Copa do Mundo e me emocionei, não que seja fã incondicional de futebol, mas, quando lembramos do passado, as copas são referências para “ como eu e meu mundo” eram na época…Foi assim que lembro-me criança chorando na cama porque Zico tinha se machucado para a copa de 82, chorando desesperadamente pela eliminação de 86, 90 eu já era uma rebelde sem causa e já sabia na minha revolta que não adiantava torcer, 94 e 98 quando comemoração na facul, 2002 em casa com minha família, 2006 esnobe para estas coisas de futebol e agora, 2010. Chorei quando Galvão não “calou a boca” e anunciou os meninos entrando pelo gramado, porque pensei tanto como estaria em 2010…. como estaria na copa de 2010???? E pensei tantas vezes, que não estaria bem…

Não entendo muito de futebol, apesar de saber o que significa linha de impedimento, mas, gosto de ver e torcer, saber quem está em primeiro, em segundo e último lugar. Na copa, Itália e Espanha sempre chamam a atenção feminina e nem me atrevo dizer o porque e alguns já podem afirmar que este post é mulherzinha….

Nesta copa até agora de tudo que tem acontecido o que mais me chamou a atenção foi o uniforme dos nossos adversários de hoje. Costa de Marfim. Prestem atenção.Começando pelas cores, laranja e verde. Tons que parecem “ felizes” demais, pelo tom do laranja escolhido ficaram lindíssimos!

Mas, não é só isto. As camisetas são mais justas que as usadas pelas outras seleções e marcam o físico dos jogadores, de formas invejáveis, de uma forma impressionantemente linda, sutil e sexy.

Sério, não é um post “mulherzinha” falando das formas dos jogadores africanos, é um post sobre moda e ousadia! Cores bem usadas e um corte perfeito para roupas justas.

Então, hoje, quando estivermos assistindo o jogo do Brasil, toda a atenção para o que de melhor apareceu nesta copa: o uniforme dos jogadores da Costa de Marfim. Vejam lá e depois me contam.